“Uma máscara a mais, um rosto novo. outro rosto novo, algo a esconder, muito para mostrar. onde está a poesia? criei as minhas próprias máscaras para falar ao mundo e pedir compaixão. não há nada mais neste ato do que o impulso animal de gerar, parir, embalar, e deixar ir. criei um sem fim de personagens para lidar comigo mesma e, sobretudo, com vocês.” Abrigo é uma ativação de objetos, objetos-corpos, objectos-abrigo. nos últimos dois anos, durante o seu processo de migração em Portugal, Julieta cria uma série de obras (ainda em construção) com os quais dialoga, compõe, constrói o seu próprio abrigo e questiona-se sobre a construção destes espaços/momentos colectivos nos tempos de hoje.